SÓCIOS DO STEC JÁ TÊM AÇÕES NOS TRIBUNAIS!
No dia 27 de Janeiro (última sexta-feira) o STEC entregou, no Tribunal de Trabalho de Lisboa e no Tribunal Administrativo do Circulo de Lisboa, duas ações coletivas sobre o corte dos Subsídios de Férias e de Natal de 2012, em representação dos sócios do STEC no ativo, com contrato individual de trabalho e com contrato de provimento, respetivamente.
Neste momento aguarda-se apenas a resposta da Caixa Geral de Aposentações a uma carta do STEC, indagando sobre qual o fundamento do corte do Subsídio de Férias aos aposentados, para recorrer ao Tribunal, em nome dos associados do STEC, na situação de aposentados.
Com a entrega destes recursos, o STEC iniciou o processo de impugnação judicial dos cortes dos Subsídios de Férias e Natal, em representação específica dos trabalhadores do Grupo, seus filiados.
AS MEDIDAS TOMADAS PELA ADMINISTRAÇÃO SÃO INSUFICIENTES
O corte do Subsídio de Férias foi um golpe dramático para a grande maioria dos trabalhadores do Grupo CGD, que dessa verba dependiam para o equilíbrio das suas precárias finanças.
A prova disso é a movimentação para pedidos de informação e recurso à linha de crédito especial, que a Administração recentemente decidiu e que está a demorar a ser posta em prática.
A situação social dentro do Grupo CGD tende a agravar-se, já que os efeitos dos aumentos de custo de vida (eletricidade, combustíveis, transportes, alimentação, saúde, educação...) vão começar agora a fazer-se sentir..
A Direção do STEC está consciente disso e tudo fará no sentido da aprovação de novas medidas internas, que venham a resultar num apoio mais decisivo para os trabalhadores do Grupo CGD.
STEC VAI CONTINUAR A REALIZAR PLENÁRIOS DE TRABALHADORES
A degradada situação social que se está a viver no Grupo CGD, exige uma cada vez maior ligação e aproximação entre o STEC, os seus associados e os trabalhadores em geral.
Só assim, podemos ter um conhecimento mais direto com a realidade, para melhor intervirmos.
Com este objetivo, o STEC já realizou Plenários em Braga, Bragança, Viana do Castelo e Vila Real e vai continuar a realizar nas capitais de distrito. Estão já convocados Plenários em Guarda, Faro, Viseu, Santarém e Coimbra. Nestes plenários participam também os Delegados Sindicais das agências do distrito respetivo.
Conhecer a opinião dos trabalhadores, é hoje para o STEC uma questão de extrema importância, já que os tempos que se avizinham vão ser duros, muito duros, e mais do que nunca os trabalhadores vão perceber, que a sua defesa se faz coletivamente e que sozinhos são frágeis e... pouco ou nada podem.
DEFENDER O GRUPO CGD E OS SEUS TRABALHADORES
Foi recentemente posto a circular entre os trabalhadores da CGD um documento anónimo que já teve direito a grandes destaques na comunicação social.
Tudo indica tratar-se de uma luta de interesses pessoais ou de grupo, por lugares chave na CGD e de um ataque perigoso à instituição e a todo o Grupo, visando descredibilizar a sua imagem e a criação de condições, na opinião pública, para a privatização. Processos que o STEC repudia.
São os “boys” no seu melhor, a degladiarem-se pelos lugares de topo... pena que não dêem a cara...
Há que estar atento e tentar ver para além do óbvio...
OS FALSOS PROTAGONISTAS...
O facto de algumas organizações sindicais terem levado à comunicação social a especulação pública das medidas tomadas pela Administração, após o corte do Subsídio de Férias, revelou-se uma grave irresponsabilidade, com eventuais consequências negativas para a implementação dessas medidas.
O STEC alerta todos os trabalhadores para esta situação e demarca-se em absoluto de tais métodos, que não defendem os trabalhadores do Grupo CGD, mas que são usados para atacar o próprio Grupo!
O STEC foi o primeiro Sindicato a reunir com a Administração (19 de Janeiro) e foi o único, a apresentar propostas concretas que pudessem atenuar o efeito do corte dos Subsídios.
O e-mail que enviámos a todos os sócios do STEC, na tarde do dia 19 de Janeiro, após a reunião com a Administração, informando das propostas feitas, é a prova irrefutável do que afirmamos.
O STEC foi por isso e naturalmente, o primeiro Sindicato a receber informações da Administração sobre as medidas aprovadas e o primeiro a manifestar publicamente a insuficiência de tais medidas.
O e-mail recebido pelos sócios do STEC, na tarde do dia 25 de Janeiro, confirma isto mesmo.
Os comunicados e as notícias na comunicação social, propalando o contrário, não passam de mistificações de pseudo protagonistas, apropriando-se de um trabalho... que não fizeram!
O STEC já provou inúmeras vezes, ao longo da sua existência, que sempre esteve e continuará a estar na primeira linha da luta em defesa dos trabalhadores do Grupo CGD, mas nunca o STEC os conduziu ou conduzirá para «becos sem saída», lutas inglórias, ou para situações que os prejudiquem.
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A DIREÇÃO
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