NÃO É POSSÍVEL ACEITAR ESTA SITUAÇÃO!
NÃO É POSSÍVEL FICAR INDIFERENTE!
O que está a acontecer no Grupo CGD, de tão brutal que é, configura um pesadelo inimaginável!
Aos trabalhadores no ativo cortam-lhes os subsídios e direitos do AE, obrigam-nos a renunciar a muito do seu tempo de descanso, a trabalhar fora de horas sem pagamento, a abdicar da família, a “comer e calar” perante os gastos supérfluos e as decisões inexplicáveis. Mas não lhes dizem como obter o dinheiro para para pagar os compromissos que assumiram. Instala-se a desmotivação e o silêncio, por medo ou para salvaguardar o bom nome da Caixa!?
Os Jovens, a dar os primeiros passos num Grupo público que pela sua solidez e poder financeiro, pensavam dar-lhe garantias de um rendimento sustentável e o direito a uma vida digna, mas são confrontados com o ruir de um sonho e o aparecimento de um autêntico pesadelo!
Os Reformados que, depois de uma vida de sacrifício e dedicação ao Grupo CGD, bem comprovada nos milhões de Euros de lucros anuais que sempre ajudaram a alcançar, estão agora a ser confrontados com situações desesperadas, em que manter um final de vida digno e fazer face aos encargos assumidos, começa a estar em causa!
Levaram o Fundo de Pensões, e na altura asseguraram os direitos existentes aos reformados, com o pagamento de 14 meses anuais e agora não honram os compromissos! Então, aqui já não é tido em conta o bom nome da Caixa?
POR TUDO ISTO, ESTAS MEDIDAS SÃO UMA VERGONHA, FACE AO SACRIFÍCIO DE QUEM, DURANTE ANOS, CONTRIBUIU PARA OS ENORMES LUCROS DO GRUPO CGD.
PERANTE A SITUAÇÃO QUE NOS CRIARAM, O QUE PODEMOS FAZER?
- STEC VAI RECORRER AOS TRIBUNAIS, EM DEFESA DOS SEUS SÓCIOS
O STEC vai interpor de imediato, ações coletivas e individuais nos Tribunais (Administrativo e de Trabalho) e recorrer às instâncias de justiça europeias, em defesa dos seus associados.
- O STEC tem vindo a realizar plenários e reuniões com trabalhadores, em várias regiões do País, nomeadamente nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, esclarecendo a atual situação e as suas graves consequências sociais e laborais, discutindo, recolhendo opiniões e motivando os trabalhadores a participarem nas ações que forem sendo programadas.
- A culminar estas reuniões, que irão continuar, iremos convocar uma reunião nacional de Delegados Sindicais, para discutir e deliberar sobre outras medidas a tomar.
- Na reunião com a Administração da CGD realizada em 19 de Janeiro, o STEC debateu a situação criada, os seus graves efeitos no Grupo e propôs um conjunto de medidas internas a aplicar aos trabalhadores (descritas no verso), que possam permitir atenuar a grave situação criada.
A Administração mostrou abertura relativamente a estas propostas e ficou de dar resposta, após a reunião da Comissão Executiva que irá decidir sobre a matéria.
REUNIÃO COM A ADMINISTRAÇÃO – 19/1/2012
PROPOSTAS APRESENTADAS PELO STEC
O STEC reuniu dia 19/1 com o Dr. Norberto Rosa, Administrador com o pelouro de Pessoal.
Nesta reunião a Administração informou formalmente que irá aplicar este ano:
- Suspensão do pagamento do Subsídio de Férias e de Natal;
- Manutenção das adaptações autorizadas e já aplicadas em 2011:
- Promoções por antiguidade, inclusivé do nível 10 ao 11;
- Diuturnidades e Anuidades;
- Prémios de Antiguidade;
- Nomeações para Funções Específicas ou de Enquadramento, respetivas reclassificações e correspondente pagamento;
- Manutenção dos Incentivos à Produtividade;
- Aplicação de igual valor de Subsídio de Refeição aos novos trabalhadores
(não aplicação do valor da Função Pública); - Possibilidade de admissão de novos trabalhadores.
Face a esta informação o STEC informou que irá intentar ações jurídicas com vista à recuperação dos Subsídios de Férias e de Natal.
No que toca às adaptações autorizadas o STEC propôs:
- Cumprimento da aplicação das Promoções por Mérito em 2012;
- Aumento do montante destinado aos Incentivos de Produtividade de modo a haver uma distribuição generalizada a todos os trabalhadores;
- Possibilidade de um período de suspensão de cobrança das prestações dos empréstimos dos trabalhadores do Grupo;
- Aplicação do regime de Crédito da Habitação dos trabalhadores da CGD a todos os trabalhadores do Grupo.
Devido à urgência manifestada pelo STEC, a Administração ficou de analisar as propostas apresentadas e dar resposta após a reunião do Conselho a realizar na próxima semana.
Temos consciência do momento difícil que atravessamos. Não regatearemos esforços para alterar esta situação. No entanto, temos a certeza de que só com o contributo empenhado de todos os trabalhadores será possível fazermos valer os nossos direitos. Ninguém pode ficar à espera que alguém, por si só, resolva os problemas que são de todos.
Isolado não tens força, Todos juntos havemos de conseguir !
JUNTA-TE A NÓS, ADERE AO STEC
A DIREÇÃO
Comunicado_01_2012_website.pdf

