A Reestruturação da CGD e o Plano Horizonte
A dramática realidade a que a economia nacional chegou e a ausência de significativos sinais de recuperação, está a refletir-se muito negativamente, no setor financeiro, nomeadamente na Banca.
A CGD, como primeira instituição bancária do país, não pode deixar de ser afetada por toda esta situação e de ver hoje a dimensão da sua estrutura orgânica bastante desajustada da realidade.
O «Plano Horizonte» parece ser a resposta da CGD à situação descrita e pretende funcionar como um mecanismo de intervenção para este objetivo – a reestruturação da Empresa.
Se o «Plano Horizonte» vai, ou não, corresponder a esta intenção, só o futuro o poderá dizer, sendo que os problemas na CGD são bem mais vastos, nomeadamente no âmbito social, seja a nível do salário, que há 5 anos não é alterado e tem estado ainda sujeito a a cortes, seja no congelamento das promoções, que desde há 3 anos se verifica.
Ora sem que estas anormalidades se corrijam, qualquer reestruturação será sempre insuficiente, pela falta de uma componente fundamental – a motivação dos trabalhadores! A motivação que dinamiza o empenho e alimenta o esforço… porque o trabalho com os clientes ainda não é feito por máquinas!
O STEC já teve mais de duas centenas de contactos com os seus sócios, sobre o Plano Horizonte, esclarecendo dúvidas e ajudando cada um à tomada de decisão que lhe cabe assumir.
Campanha contra o Assédio
As situações de assédio, são sempre manifestações de intolerância e agressividade da parte de quem as protagoniza e revestem um flagelo social que, cada vez mais, urge denunciar e combater.
Na CGD estas situações estão a ser cada vez mais recorrentes e sucedem-se os casos em que a falta de capacidade de diálogo e/ou de liderança, é substituída por uma obsessiva perseguição pessoal ou pela ameaça gratuita, muitas vezes assumida de forma pública num completo afrontamento das mais elementares regras de urbanidade, civismo e respeito pelo seu semelhante.
Há mesmo situações que configuram casos de autêntica tortura psicológica, de todo intoleráveis em qualquer ambiente de trabalho e que, no caso da CGD, ofendem a própria cultura da Empresa.
O STEC decidiu apoiar a dinamização, dentro da CGD, de uma campanha nacional de denúncia e combate a este flagelo, promovida por diversas organizações e entidades públicas, sob o lema «Romper com o Assédio - identificar - denunciar - combater».
A campanha irá ter «cartazes» a afixar nos locais de trabalho, «folhetos» que ajudam a compreender o que é o assédio, como se manifesta, que efeitos provoca e como se pode evitar, e ainda um «guia» a distribuir pelos Delegados Sindicais, sobre a prevenção e o combate ao assédio no trabalho.
Comunicado_03_2015_website.pdf

