CONCENTRAÇÃO DE PROTESTO DO STEC
6 de Dezembro – 11H45 – junto à Sede da CGD
A urgência de uma atualização salarial, congelada desde 2010, e a insistência da Administração em não reconhecer como tempo de serviço prestado, os anos de 2013 a 2016, depois do Governo ter acabado por aceitar negociar esta contagem para os professores, está a levar os trabalhadores da CGD e os seus aposentados, ao limite.
Foi assim num ambiente de enorme exaltação e crispação, caracterizado por diversas intervenções emocionadas, que se realizou o Conselho Nacional do STEC, tendo no final aprovado por unanimidade a MOÇÃO que a seguir se transcreve.
APELAMOS AOS TRABALHADORES DO EDIFÍCIO SEDE E AOS REFORMADOS PARA QUE SE JUNTEM AOS DELEGADOS SINDICAIS NESTE PROTESTO!
APELAMOS TAMBÉM AOS TRABALHADORES PARA QUE INCENTIVEM O SEU DELEGADO SINDICAL A PARTICIPAR NA REUNIÃO/CONCENTRAÇÃO DE 6 DEZEMBRO!
PARTICIPA! JUNTA-TE A NÓS!
MOÇÃO
O Conselho Nacional do STEC, reunido em 24 de novembro de 2017, decide mandatar a Direção, para:
- Convocar para o dia 6 de dezembro, uma reunião nacional de delegados sindicais, que culmine com uma concentração junto à Sede da CGD, dando visibilidade e voz, ao protesto dos trabalhadores da CGD e das Empresas do Grupo;
- Que a comunicação social seja convidada a estar presente na concentração, de forma a permitir levar ao conhecimento público a degradada situação que se vive no Grupo CGD;
- Que, na ausência de uma resposta da gestão que ponha fim à falta de diálogo com os trabalhadores, dê cumprimento aos acordos contratuais em vigor, reconheça o tempo de serviço prestado nos anos de 2013 a 2016 e aceite negociar uma justa atualização salarial, congelada desde 2010, se avance com um pré-aviso de greve.
Estas decisões são fundamentadas no seguinte:
- A situação social na CGD e nas Empresas do grupo se está a tornar gravemente insustentável, perante o total alheamento e insensibilidade da gestão;
- Com esta atitude, a gestão está a incentivar os quadros a uma prática do “quero, posso e mando”, em que as ameaças gratuitas se multiplicam e o terror se instala;
- Esta situação tem vindo a fazer desencadear, no comportamento de muitos quadros, sinais de completo desnorte quanto às orientações a transmitir e aos objetivos a atingir;
- Até no relacionamento pessoal são evidentes as manifestações de tal desnorte, o que tem conduzido a preocupantes situações de perseguição individual e de humilhação pública;
- Cada vez mais trabalhadores jovens, estão a aproveitar o programa de «rescisões por mútuo acordo» para abandonar a Empresa, pela falta de perspetivas que se lhes colocam;
- A pressão sobre os trabalhadores para «fazerem mais crédito», «venderem mais seguros», «recuperarem crédito em incumprimento», «trabalharem sem horário, seja de trabalho ou de almoço», «disponibilizarem gratuitamente a viatura própria para o serviço da Empresa», é uma situação inaceitável que só conduz à desmotivação, desespero e revolta;
- A degradação das condições de atendimento, pela redução de pessoal, limitação dos meios automáticos e dificuldades na ligação aos serviços centrais, está a levar ao abandono de um número cada vez maior de muitos e bons clientes;
- O diálogo com a gestão só existe pela via dos Tribunais, pois tanto no corte do Subsidio de Almoço, como no desrespeito pelo Acordo de Empresa, quanto à contagem de tempo de serviço dos anos de 2013 a 2016, o STEC teve de recorrer à justiça para fazer ouvir as suas razões.
A DIREÇÃO
Comunicado_12_2017_website.pdf

