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FIM DAS MORATÓRIAS REPRESENTA “GRANDE DESAFIO”, DIZ PAULO MACEDO
2021-03-08
ECO SAPO
Joana Morais Fonseca
11:10
“As moratórias vão ser um desafio grande, designadamente para as empresas que não têm cash flow”, apontou Miguel Macedo, na conferência “As mulheres e o emprego: desta vez um debate com homens e mulheres”, promovido pela Confederação Empresarial de Portugal (CIP) para assinalar o dia Internacional da Mulher.
O responsável já tinha apoiado o eventual prolongamento das moratórias, mas lembrou que é preciso, para isso, que a EBA dê orientações nesse sentido para que o setor não seja penalizado.
Portugal é dos países onde mais se recorreu à moratória, que permite uma suspensão temporárias dos empréstimos bancários, com o Banco de Portugal a reconhecer a dimensão “significativa” do crédito em moratória. Os últimos dados do supervisor davam conta de 46 mil milhões de euros de crédito ao abrigo desta medida, o equivalente a mais de 20% do crédito concedido em Portugal.
11:10
Paulo Macedo assinala que o fim das moratórias vai representar um "desafio grande" para as empresas, defendendo que devem ser criados apoios para os setores mais afetados pela pandemia.
O presidente da comissão executiva da Caixa Geral de Depósitos (CGD) assinala que o fim das moratórias vai representar um “desafio grande” para as empresas com maiores dificuldades financeiras e alerta que devem ser criados apoios para os setores mais afetados pela pandemia.
O presidente executivo do banco estatal alerta que o fim das moratórias “vai ter efeitos assimétricos” nos diversos setores, dando como exemplo que se no setor da distribuição, do retalho alimentar e da construção vão conseguir superar melhor o fim deste apoio, há outros setores que se vão ressentir. Nesse sentido, Paulo Macedo considera que é “essencial” criar medidas de apoio” para os setores mais afetados.
Portugal é dos países onde mais se recorreu à moratória, que permite uma suspensão temporárias dos empréstimos bancários, com o Banco de Portugal a reconhecer a dimensão “significativa” do crédito em moratória. Os últimos dados do supervisor davam conta de 46 mil milhões de euros de crédito ao abrigo desta medida, o equivalente a mais de 20% do crédito concedido em Portugal.

