Aos sócios do STEC na situação de reforma,
Após a convocação pelo STEC de uma Greve para o Grupo CGD, ocorrida no passado dia 1 de março, que resultou numa grande concentração de protesto junto à Sede da CGD, a Administração, de forma prepotente e desvirtuando por completo a negociação coletiva, avançou com um adiantamento salarial de 3%, com um mínimo de 52,63€.
Esta decisão teve, obviamente, como objetivo, intervir no processo de revisão salarial para 2024, no sentido de tentar fragilizar a capacidade negocial do STEC, desrespeitando a negociação em curso e violando a contratação coletiva.
Ora, de facto, as negociações não têm sido fáceis, mas porquê? Quando a Administração se fixa na posição absurda de aumentos de 3%, e a CGD exibe lucros de quase 1 300 milhões de Euros… como pode uma negociação ser fácil?!
O STEC que começou por apresentar uma proposta de 7%, com um mínimo de 125€, tem demonstrado boa-fé negocial, procurado contribuir para se chegar a um consenso, reformulando a proposta inicial para 5,9% e 110€, mínimo, e depois para 5,65%, com um mínimo de 105€.
Em resposta, a Administração manteve-se irredutível e foi ainda mais longe na ”provocação” ao proceder unilateralmente ao adiantamento de 3% na tabela salarial de 2024.
Este adiantamento, que atropela por completo a Constituição da República e o Código do Trabalho, aconteceu e tornou-se um facto consumado. Por isso mesmo… tem reflexos no valor da pensão de reforma! |
O acerto vai ser feito no valor da pensão a creditar no dia 19 de abril, e é retroagido ao mês de janeiro de 2024. |
As negociações continuam!
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O STEC não cede à chantagem!
A Direção