O STEC luta há vários anos pela reposição dos 4 anos de serviço, 2013 a 2016, para efeitos de carreira, que nos malfadados anos da troika o Governo retirou, abusivamente, aos trabalhadores da CGD.
Com a aprovação na Assembleia da República do Orçamento de Estado (OE) de 2017, tudo parecia indicar que se poria fim à injustiça, ao reconhecer-se que as restrições da função pública nunca deveriam ter abrangido os trabalhadores da CGD, dado não se aplicarem aos trabalhadores bancários. Na banca só na CGD houve este corte na carreira.
O mesmo OE determinou as correções a fazer e, embora a partir de 2017 os constrangimentos salariais deixassem de se aplicar, a questão da contabilização dos anos de 2013 a 2016 na CGD foi até hoje ignorada, enquanto nas Empresas Públicas foi respeitada e cumprida!
Desde então o STEC não tem parado de “bater a todas as portas” a pedir justiça para os trabalhadores da CGD, mas sempre em vão. A CGD é notícia quando se trata de anunciar os seus vultuosos lucros e quando entrega ao acionista Estado as centenas e centenas de milhões daí resultantes, levando a opinião pública a presumir que o papel dos trabalhadores é elogiosamente avaliado, mas infelizmente não é assim…
Lembremos que em 2024, em sede de Mediação, foi sugerido pelo Ministério do Trabalho, que essa correção fizesse parte das negociações salariais entre STEC / CGD, proposta que o STEC aceitou, mas que a CGD prontamente rejeitou.
Entre as muitas diligências feitas pelo STEC, com destaque para as duas Petições Publicas que resultaram em Audições na Comissão de Trabalho, Segurança Social e Inclusão, em 2022, e na Comissão Parlamentar de Orçamento, Finanças e Administração Pública, em 2025, registam-se também as reuniões com os Grupos Parlamentares na Assembleia da República, ao longo dos últimos anos e no decorrer de várias legislaturas, em que denunciámos esta injusta situação e procurámos sensibilizar para a urgência da sua correção.
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Todos os Grupos Parlamentares foram solidários e os apoios “de boca” ao STEC por esta luta nunca faltaram… mas quando o assunto é levado à Assembleia da República para votação, o que já ocorreu por mais do que uma vez, o desfecho tem sido sempre negativo, como o agora ocorrido a 20 de novembro, com o seguinte resultado:
– Votos a favor – Livre, PCP, BE, PAN – Votos contra – PSD, CDS – Abstenções – Chega, PS, Iniciativa Liberal |
Façamos as nossas leituras de mais esta votação… O STEC não se conforma e continuará a lutar pela reposição da justiça!
Mantém-te informado.
Indigna-te, protesta, junta-te ao STEC!
Este roubo aos trabalhadores da CGD tem de terminar!
A Direção