Decorreu, no passado dia 21 de novembro, na Delegação do STEC, no Porto, uma reunião do Conselho Nacional, a fim de discutir e votar o Plano de Atividades e Orçamento para 2026, apresentado pela Direção.

Participaram na reunião 54 membros do CN com direito a voto, para além dos membros do Conselho Disciplinar e Conselho Fiscal.

Depois de aprovada a Ata do Conselho Nacional de 4 de abril de 2025, a Direção deu início à apresentação do Plano de Atividades para 2026, tendo a vice-Presidente, Joana Carvalho, feito uma intervenção inicial sobre diversas matérias , nomeadamente sobre a situação muito difícil que se vive nas Agências, em que os trabalhadores são os principais visados. Abordou, em particular, o problema das horas extraordinárias por registar e pagar, o aumento do outsourcing e a precariedade laboral, assim como a diminuição da qualidade de serviço prestado aos clientes, em que a crescente digitalização e consequente desumanização, limita o acesso dos mesmos a serviços e produtos bancários, esvaziando a missão da Caixa como banco público. Afirmou ainda que o STEC continuará a sua luta e reivindicação na defesa dos direitos dos trabalhadores, nomeadamente: quanto à contabilização dos 4 anos de serviço de 2013 a 2016; por aumentos justos que se reflitam na remuneração dos trabalhadores; na defesa do Acordo de Empresa e na luta contra o pacote laboral, que representa um retrocesso nos direitos dos trabalhadores.

Seguidamente, intervieram outros elementos da Direção, responsáveis pelos diversos pelouros, procedendo a uma explicação detalhada sobres as atividades propostas para 2026, descritas no documento em discussão, antecipadamente entregue a todos os membros do Conselho Nacional.

De seguida, Joana Friezas, membro da Direção, procedeu a uma apresentação das diversas rubricas do Orçamento para o ano de 2026, explicando, de forma detalhada, cada uma das verbas orçamentadas.

O Presidente do Conselho Fiscal, Fernando Camilo, cumprimentou todos os presentes, informando do parecer favorável dado por aquele órgão ao Orçamento e Contas para o ano de 2026.
Terminada a apresentação do documento e não tendo havido pedidos de esclarecimento por parte dos Conselheiros, o Presidente da MAG colocou à votação o Plano de Atividades e Orçamento para 2026, tendo o mesmo sido aprovado por unanimidade.

De seguida, entrou-se no período “Fora da Ordem de Trabalhos” tendo o Presidente da Direção, Pedro Messias, procedido à abordagem de diversos temas, nomeadamente: a importância da proposta de tabela salarial para 2026; a mobilização para a greve geral do próximo dia 11 de dezembro; a causa ganha pelo STEC sobre o assédio a uma trabalhadora; a continuação de conversações com os Grupos Parlamentares sobre os 4 anos roubados aos trabalhadores da CGD; o registo de presenças na rede comercial; o outsourcing e dias de nojo.

No decorrer dos trabalhos, a Direção apresentou à Mesa uma Moção (em anexo) que foi distribuída por todos os presentes.

Intervieram diversos Conselheiros, abordando o teor da Moção e outras questões gerais , em particular: a luta que é necessário travar contra o pacote laboral e a importância dos delegados sindicais na condução dessa luta nos locais de trabalho; a importância de uma manifestação pública organizada pelo STEC no dia da greve e a denúncia que deve ser feita sobre a inadmissível interferência da CGD no estudo solicitado ao ISCTE.

Foi ainda salientado o trabalho da Direção na defesa dos trabalhadores, a necessidade de se manter esta presença e a importância no reforço da sindicalização, onde os delegados sindicais devem desempenhar um papel importante.

A Direção agradeceu as intervenções e respondeu às questões colocadas, referindo que continuará a reivindicar e exigir, por todos os meios, a defesa intransigente dos direitos dos trabalhadores.

Findas as intervenções, a MAG colocou à votação a Moção apresentada, tendo a mesma sido aprovada por unanimidade e aclamação.

Não havendo mais questões a tratar, o Presidente da MAG deu por encerrada a reunião.