Isabel Vicente
21 Março 2023 11:10
A Caixa Geral de Depósitos e o sindicato mais representativo do grupo acordaram para este ano uma atualização salarial de 76 euros para todos os trabalhadores
O Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do grupo CGD (STEC) chegou a acordo com a administração da Caixa, presidida por Paulo Macedo.
Em comunicado, o STEC diz ter sido “alcançado um valor de 76 euros para todos os níveis remuneratórios”.
A direção do STEC considera que se alcançou “um acordo globalmente favorável para trabalhadores, pré-reformados e reformados”.
O aumento da tabela salarial incluindo cláusulas de expressão pecuniária “terá efeitos a 1 de janeiro de 2023, estando previsto o seu pagamento para os trabalhadores do ativo”, refere o sindicato, acrescentando que “segundo informação da CGD será já [processado] no vencimento do mês de março”.
Recorde-se que o STEC começou por pedir uma proposta de aumento salarial de 100 euros, à qual a CGD contrapôs um aumento de 50 euros, refere o sindicato.
O STEC esclarece que, depois de um impasse, “[a negociação] acabou agora por ser desbloqueada, quando a CGD aceitou 76 euros para todos os níveis e subir o subsídio de almoço para os 12,50 euros diários”.
São várias as melhorias das condições dos trabalhadores elencadas pelo STEC. “O subsídio de almoço passa de 11,43 euros para 12,50 euros; o subsídio de apoio ao nascimento/adoção passa dos 800 euros para os 900 euros; o subsídio de trabalhador-estudante passa de 23 euros para 24,74 euros; o valor máximo do crédito à habitação passa dos atuais 230 mil euros para 250 mil euros”, descreve o sindicato.
O STEC reforça ainda que este acordo serviu para “evitar que a CGD avançasse unilateralmente com um adiantamento salarial, bastante abaixo do valor entretanto conseguido pelo STEC, que iria pôr em causa o processo negocial e deixaria de fora os reformados e pré-reformados da CGD”.