Bianca Marques e Nuno Braga (versão áudio)
19 Outubro 2022, 08:40
A proposta que previa progressão na carreira contou com abstenção da IL e PSD e votos a favor do PCP, BE, PAN e Livre. O sindicato dos trabalhadores da CGD lamenta o chumbo do PS.
O Partido Socialista foi o único partido a votar contra o projeto de resolução do Bloco de Esquerda que pretendia a contabilização dos anos de 2013 a 2016 para efeitos de progressão de carreira dos Trabalhadores da CGD. O Sindicato de Trabalhadores das Empresas do grupo Caixa Geral de Depósitos (STEC) lamenta o chumbo e promete não desistir.
A proposta contou com abstenção da IL e PSD e votos a favor do PCP, BE, PAN e Livre.
Em comunicado, o STEC explica que “infelizmente, apesar de todos os argumentos apresentados e de estarmos perante o mero cumprimento legislativo” não foi possível viabilizar a proposta bloquista.
O STEC recorda que este é um problema antigo e “tudo começou nos finais de 2012, com a Troika em Portugal”, quando os trabalhadores da CGD viram o seu salário a ser reduzido e as suas carreiras congeladas.
Depois, o Orçamento do Estado para 2018 veio definir a “contabilização de todo o seu tempo anterior a 2018”, mas isso não aconteceu com os trabalhadores da Caixa Geral de Depósitos. “No mesmo sentido, a Resolução da AR nº1/2018 veio consagrar que, em diálogo com os sindicatos, se garantisse que nas carreira a progressão”, diz o sindicato, acrescentando que mais uma vez os trabalhadores da CGD ficaram de fora.
O STEC diz que “nunca se conformou com esta grosseira imoralidade” e referiu que tem sido o único sindicato que “tudo tem feito contra esta tremenda injustiça”. “Apesar de todos estes obstáculos, e como nunca desistimos, o STEC não abdica desta mais que justa reivindicação, pelo que lutará de todas as formas ainda possíveis para que se faça justiça”, aponta o sindicado.