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Manifestação nacional de bancários em protesto contra despedimentos, junto à Assembleia da República, em Lisboa, 13 de julho de 2021. A manifestação foi convocada pelos sete sindicatos do setor (SNQTB - Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários; MAIS Sindicato - Sindicato do Setor Financeiro; SBN - Sindicato dos Bancários do Norte; SIB - Sindicato Independente da Banca; SBC - Sindicato dos Bancários do Centro; STEC - Sindicato do Grupo CGD; e SinTAF - Sindicato dos Trabalhadores da Actividade Financeira).

 

Fotografia: António Cotrim / LUSA © LUSA

Sindicato do grupo CGD convoca concentração para exigir aumentos
DINHEIRO VIVO

Dinheiro Vivo/Lusa

20 Julho, 2021 – 12:10
 
 

“Todas as formas de luta, incluindo a greve, estão neste momento em cima da mesa”, diz presidente do STEC.

 

O STEC – Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo CGD anunciou esta terça-feira que convocou uma concentração de delegados sindicais e reformados a nível nacional para exigir uma negociação justa de aumentos salariais e pensões.

 
A concentração decorrerá na quinta-feira, em Lisboa, junto à sede da CGD, em Lisboa, pelas 12h.
 
Em declarações à agência Lusa, o presidente do STEC, Pedro Messias, explicou que o sindicato apresentou, em 18 de janeiro de 2021, à CGD uma proposta de Revisão da Tabela Salarial e Cláusulas de Expressão Pecuniária, conforme previsto no acordo de empresa.
 
Segundo a legislação, referiu, Código do Trabalho e acordo de empresa, a CGD deveria ter apresentado uma contraproposta no prazo de 30 dias.
 
“Mas tal não aconteceu e, na ausência de resposta, o STEC enviou em maio o processo para o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS) para abertura do processo de conciliação”, explicou.
 
Decorridas três reuniões de conciliação no MTSSS, a CGD continua sem apresentar uma contraproposta para revisão dos salários, considerando que ainda não é oportuna.
 
Desta forma, os trabalhadores consideram que está em causa “um atropelo à legislação e à obrigatoriedade de uma revisão da tabela salarial”, pelo que irão lutar pelos seus direitos.
 
Pedro Messias diz que “todas as formas de luta, incluindo a greve, estão neste momento em cima da mesa”.
 

“O sindicato tem vontade de negociar e falar, mas a CGD não nos dá outra alternativa. Não conhecemos bem os planos de 2021-2024, mas sabemos que pode estar em causa o ajustamento de pessoal, numa altura em que os quadros das agências estão deficitários”, disse ainda o sindicalista, lembrando que entre 2017 e 2020 saíram cerca de 2.300 trabalhadores dos quadros do banco.

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