Isabel Vicente
7 Setembro 2021 16:23

Os sindicatos da banca reuniram-se esta terça-feira para analisar uma greve conjunta, mas decidiram antes disso pedir reuniões às comissões executivas do BCP e do Santander para tentar travar despedimentos coletivos. Se bancos não recuarem o próximo passo é marcar uma greve conjunta ainda este mês.

Os seis sindicatos – SNQTB, Mais Sindicato, SBN, SIB, SBC e SinTAF- reuniram-se esta terça-feira para avaliar greve conjunta contra os despedimentos que estão em marcha no BCP e no Santander.

Em comunicado conjunto “decidiram solicitar, com caráter de urgência, uma reunião às comissões executivas do BCP e BST, tendo como pano de fundo os processos de reestruturação em curso”.

Dizem, lê-se no comunicado que contou com a solidariedade do STEC (Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo Caixa), que “vão exigir o fim imediato de qualquer intenção de despedimento coletivo ou de figuras análogas”, nas reuniões que solicitaram aos dois bancos.

E, se esta reivindicação não for acolhida pelos respetivos bancos, Santander e BCP, “estes sindicatos irão declarar uma greve conjunta, a realizar ainda no corrente mês de setembro”. Mas, na nota enviada às redações não adiantam qualquer data.

Quanto à greve anunciada, pelo Sindicato Nacional dos Quadros Técnicos Bancários (SNQTB), no Santander a 13 de setembro e no BCP a 17 de setembro nada é dito, no comunicado.

Segundo apurou o Expresso os sindicatos enviaram já aos bancos o pedido para serem recebidos.

No comunicado desta terça-feira, os sete sindicatos do setor bancário – SNQTB, Mais Sindicato, SBN, SIB, SBC, STEC e SinTAF – sublinham que “fizeram uma análise sobre os temas que afetam os trabalhadores bancários e, em particular, sobre as situações específicas do Banco Santander Totta (BST), Banco Comercial Português (BCP), Caixa Geral de Depósitos, Montepio Geral e Parvalorem”.