O plano de reestruturação imposto por Bruxelas terminou, finalmente, em 31 de dezembro de 2020, saindo a empresa deste processo mais enfraquecida e fragilizada na sua representatividade, dispensando milhares de trabalhadores, encerrando agências, vendendo património ao desbarato, desistindo praticamente do negócio internacional. Mas as preocupações dos trabalhadores e dos clientes parecem estar para durar. E porquê? Porque ainda que nunca tenha sido explicado aos trabalhadores o “plano estratégico 2021-2024”, tudo indica que a sua matriz se mantém inalterada, ou seja, pressão, coação, discriminação e assédio sobre os trabalhadores…
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A gestão não pode dizer que ignora este descalabro que o STEC há muito vem denunciando e que está a deixar os trabalhadores “sem chão” conduzindo-os a situações de stress e depressão, que aumentam todos os dias, perante a indiferença de quem manda na CGD!
Não vamos baixar os braços e deixar que a CGD se torne numa Empresa, onde se vive, autenticamente, na “lei da selva” e em que os trabalhadores são atirados impunemente para uma situação de descalabro, social, físico e psíquico.
E antes que seja tarde de mais recorreremos a tudo e a todos. Ao Presidente da República, à Assembleia da República, ao 1º Ministro, ao Ministério das Finanças, à Autoridade das Condições de Trabalho, para denunciar esta perigosa e inaceitável situação.
Mobilizaremos os trabalhadores, os reformados, os clientes, todos aqueles que sentem e vivem a CGD, que a ajudaram a construir e que todos os dias se esforçam em defender a sua imagem e o seu futuro, e que não admitem que todo este valioso património seja delapidado… antes que seja tarde de mais.