A pandemia alastra pelo mundo, os governantes tardam em acertar o passo que lhe dê um combate sério, a hipocrisia dos interesses continua a sobrepor-se ao bem comum, a produção e distribuição das vacinas aí está a prová-lo, os tempos que vivemos estão a tornar-se incertos, perigosos e a cada dia que passa, mais angustiantes.

 

No mundo do trabalho, a situação apresenta-se ainda mais complexa e grave, com a economia a paralisar, as empresas a encerrar ou a passar por dificuldades de sobrevivência, o trabalho a ser desvalorizado e os direitos que lhe assistem a ser ignorados quando não espezinhados.

 

Na CGD, apesar da pandemia não ter impedido vultuosos lucros da ordem de 500 milhões de Euros, a “cantilena” da reestruturação, por causa da pandemia, é continuamente repetida, como justificação para reduzir postos de trabalho, extinguir categorias, acelerar transferências, mais e mais exigência nos objetivos, pressão desmesurada, assédio, desrespeito pelos horários sem o devido pagamento do trabalho suplementar e agora… o ataque aos Subgerentes e Gestores de Cliente.

 

Ora isto é um pesadelo, em que já todas as arbitrariedades parecem valer e a impunidade campeia.