A pandemia está a alastrar e o clima de preocupação e medo não cessa de crescer sobretudo naqueles que todos os dias se têm de apresentar nos locais de trabalho. Fazem parte destes os trabalhadores da CGD, de onde se destacam aqueles que trabalham nas Agências, com um índice de risco particularmente elevado.
E aqui começam as incoerências e as contradições, com comunicações da gestão, que em vez de dar diretrizes precisas de ação, claras, definidas e possíveis de serem realizadas, quer humana quer tecnicamente, apenas lançam mais confusão, deixando os trabalhadores das agências (incluindo os seus responsáveis) desprotegidos, desorientados, revoltados e entregues a si próprios! Vejamos e pensemos:
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Os clientes desesperam e protestam, a atividade normal da CGD ressente-se, mas mesmo assim, à custa da dedicação e do esforço dos seus trabalhadores, cada vez mais com o sacrifício de horas de trabalho extra, retiradas ao seu descanso e à família, e não pagas, … a CGD consegue resultados muito positivos!
Ora, na atual e trágica situação em que TODOS nos encontramos, o que precisamos é de medidas por parte da gestão, que sejam profissional e solidariamente equilibradas, possíveis de ser aplicadas e em que o risco de contágio e a responsabilidade determinante pelos resultados da CGD, não incida sempre sobre os mesmos.
Admitindo que este objetivo de equilíbrio, possa não ser fácil de ser atingido, então espera-se da gestão que, mesmo que a título excecional se tomem DECISÕES E MEDIDAS CONCRETAS, nomeadamente o REFORÇO DOS QUADROS DAS AGÊNCIAS… antes que seja tarde de mais!
Destas preocupações já enviámos nota à Comissão Executiva.
A Direção.