O reforço dos lucros entregues ao Estado e a falácia na atribuição dos prémios por objetivos aos trabalhadores!
Na CGD a história volta a repetir-se. Para a opinião pública, a CGD está cada vez mais pujante e financeiramente forte, podendo até reforçar para 378 milhões de Euros o valor a entregar ao Estado, relativamente aos lucros obtidos em 2021! Muito bem!
Nesta altura em que a Administração da CGD se prepara para fazer um reforço de 137 milhões de euros, face ao que estava inicialmente previsto, os trabalhadores que contribuíram com o seu empenho estoico, mesmo perante as brutais pressões sobre si exercidas e das muitíssimas horas extraordinárias não pagas, deparam-se com prémios pagos fora de horas, de montante abaixo do estipulado e até mesmo a sua não atribuição em muitos casos, não sendo gravosamente cumpridos os critérios de atribuição inicialmente acordados e após os resultados terem sido largamente alcançados…
Para consumo externo, a Administração da CGD é um exemplo de gestão e bons resultados, que «despe generosamente a camisa» para a dar ao governo e assim “ficar bem na foto”!
Para quem trabalha na CGD, o que sente e vê, é uma gestão de “promessas vãs” que não tem qualquer pudor em “dar o dito pelo não dito”, desde que seja para tirar aos trabalhadores.
É gritante e humilhante a desconsideração que grassa hoje na CGD, relativamente àqueles que tão afincadamente se esforçam para atingir metas e resultados… que depois permitem à Administração premiar o acionista, mesmo negando o compromisso celebrado com os obreiros desses resultados!
Afinal quem está a destratar e a esquecer quem, quando se apregoa “Ninguém no topo muda nada sozinho” ?
A Direção