Há ainda poucos meses, o STEC acertou com a CGD os aumentos salariais de 2021 e 2022, quando nada fazia prever o aumento súbito e brutal do custo de vida, a atingir já valores obscenos em vários produtos essenciais, como combustíveis, eletricidade, gás e alimentos.
Ora, neste quadro ainda recentemente tão imprevisível, hoje já muito preocupante e amanhã, por certo, bem dramático, algo tem de ser feito e o STEC aqui está para o assumir.
A CGD é felizmente uma Empresa financeiramente saudável, que acaba de fechar o exercício de 2021 com muitas centenas de milhões de Euros de lucro, o melhor resultado de toda a Banca.
Depois a CGD, demonstrando publicamente a sua estabilidade financeira e a sua condição de Banco Público acaba de fazer uma entrega excecional ao Orçamento de Estado, superior a 200 milhões de Euros!
Por conseguinte, na grave situação em que os seus trabalhadores e reformados se encontram, face ao inusitado e grave aumento do custo de vida traduzido em valores de inflação historicamente altos, nada impede e antes aconselha a CGD, de proceder urgentemente a um ajustamento salarial e das pensões de reforma.
No próximo mês de junho, atingimos a metade do ano de 2022 e essa poderá ser a data mais adequada para pôr em prática estas medidas.
Apelamos ao empenhamento dos nossos sócios e de todos os trabalhadores em geral, para que todos se mobilizem à volta deste processo reivindicativo e de elementar justiça.
A Direção