Quinta-feira, 31 de Outubro, 2024

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INQUÉRITO SOBRE A SAÚDE ORGANIZACIONAL – Será que a CGD está mesmo interessada em saber a opinião dos trabalhadores?
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Os momentos em que os trabalhadores são chamados a dar a sua opinião devem ser de saudar. O ativo mais importante das Empresas são sem dúvida os trabalhadores, o que lhes confere o direito a serem valorizados pelo trabalho que desempenham e a contribuírem para a melhoria da organização onde se inserem, denunciando o que está menos bem ou identificando os problemas que urge resolver.

 

Contudo, para que este processo de avaliação de saúde organizacional funcione, é imperativo que todos respondam aos inquéritos, de forma verdadeira, para que os resultados reflitam a realidade, pois só assim há a possibilidade da Gestão tomar as medidas de mudança que se impõem.

 

E antes disso, é necessário que existam três condições fundamentais:

 

  • Que o inquérito esteja construído de forma a permitir que os problemas sejam de facto identificados;
  • Que exista uma vontade real da Administração em mudar o que não está bem, mostrando aos trabalhadores que de facto estes Estudos têm a intenção de melhorar a situação atual;

  • Que o inquérito não tenha, mais uma vez, como objetivo alcançar um autoelogio, mostrando que está tudo bem na CGD, que o ambiente de trabalho é de satisfação e que as denúncias do STEC e de outras Estruturas dos Trabalhadores, que representam os inqueridos, são falsidades sem qualquer fundamento!

 

É indesmentível que os trabalhadores da CGD se desdobram diariamente em mil e uma tarefas, confrontando-se com imensas condicionantes, desde a pressão crescente do trabalho, à gritante falta de pessoal, às dificuldades informáticas e de retaguarda, o que leva ao incumprimento do horário normal de trabalho, num esforço sem fim para cumprir objetivos inalcançáveis… E mesmo assim promovendo um bom serviço e fidelizando clientes.

 

Trabalhadores cujo empenho e dedicação são depois pouco reconhecidos e com problemas identificados a que a Administração recusa aceitar e aos quais não dá solução!

 

Os trabalhadores não são um custo, como a Administração tenta por variadas formas transmitir. Não são encargos suportados pela Empresa! São valor, são o ativo mais valioso, são os grandes responsáveis pela CGD ser líder na Banca e com lucros históricos: 1291 milhões de euros em 2023, 889 milhões no 1º semestre de 2024…

 

É urgente valorizá-los, dignificando o trabalho!

 

Independentemente dos estudos que se realizem, na CGD há sem dúvida necessidade de melhorar a saúde organizacional, para que o medo deixe de imperar, o assédio seja erradicado, as baixas por doença física e psíquica diminuam e as mudanças positivas possam mesmo acontecer… com o trabalho e contributo de todos!

 

 

A Direção

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