Petição Pública do STEC
Por uma Caixa Geral de Depósitos ao serviço do País que valorize os seus Trabalhadores
O STEC vem informar que alcançou as assinaturas necessárias para remeter ao Presidente da Assembleia da República a Petição Pública: Por uma Caixa Geral de Depósitos ao serviço do País que valorize os seus Trabalhadores, e que será apreciada pela Comissão Parlamentar do Trabalho, Segurança Social e Inclusão.
Foram mais de 2600 as assinaturas (digitais e em papel) recolhidas nesta Petição, numa inequívoca demonstração que trabalhadores e reformados da CGD, mas também muitos dos clientes que a subscreveram, reveem-se e apoiam a mesma. (consultar AQUI) |
Simultaneamente, foram solicitadas audiências aos Grupos Parlamentares da Assembleia da República, por forma a reforçar as reivindicações presentes nesta Petição Pública, designadamente, a perda de poder de compra que tem fustigado trabalhadores e reformados da CGD, a contínua degradação das condições de trabalho que contribuem para o deteriorar do serviço prestado ao cliente e enfraquecimento da imagem e da missão da Caixa Geral de Depósitos enquanto Banco 100% Público a que se tem assistido nos últimos anos!
Com efeito, são várias as justas reivindicações subjacentes a estas iniciativas promovidas pelo STEC junto dos responsáveis políticos, mas há uma que se destaca e da qual jamais abdicaremos:
O direito à contabilização dos anos de 2013 a 2016 para efeitos de progressão na carreira dos trabalhadores da CGD, indevidamente retirados e injustamente ainda não repostos!
É inaceitável e incompreensível que os trabalhadores da CGD continuem a ser esquecidos e desconsiderados pelo poder político e pela Administração da CGD, quando se trata de reconhecer o direito à contabilização dos 4 anos de carreira congelados, mesmo perante as recentes medidas legislativas que permitiram, e bem, que outras classes profissionais da administração pública, como é o caso dos professores, recuperassem o seu tempo de serviço também alvo de congelamento. |
Os trabalhadores da CGD não aceitam este tratamento imoral e discriminatório: foram equiparados aos funcionários públicos quando se tratou de cortar direitos e rendimentos entre 2013 e 2016, pois agora quando se trata de recuperar esses direitos, já são considerados trabalhadores afetos ao setor privado, além de que a restante banca não sofreu esse congelamento!
Relembrando, a título de exemplo, que no ano de 2023 a CGD, recusou-se a cumprir a recomendação do Governo para as Empresas do Setor Empresarial do Estado efetuarem uma atualização salarial intercalar de 1%, face aumento da inflação à data verificada, também aqui os trabalhadores da CGD foram mais uma vez, penalizados e prejudicados.
Esperamos que desta vez, o poder político finalmente permita que se faça justiça, solucionando definitivamente esta justa e legitima reivindicação dos trabalhadores da CGD!
A Direção