- Porque queremos que a Administração tome medidas concretas, quanto à falta de pessoal e toda a degradação das condições de trabalho, que ao longo dos anos tem aumentado. Os Sistemas informáticos não funcionam, há poucos serviços de retaguarda a retirar carga administrativa aos balcões, objetivos irrealistas face às várias realidades, crescimento do outsourcing em áreas fundamentais do Banco que se traduzem em mais dificuldades e precariedade laboral.
- Porque a digitalização é apenas uma falácia utilizada para justificar o encerramento de agências e a redução de pessoal, não acontece e é desfasada da realidade social e geográfica, arrastando os poucos trabalhadores existentes nas agências para a exaustão e consequentes doenças do foro psíquico. Os trabalhadores vivem o dia-a-dia sob enorme stress, tentando chegar a todo lado, contactos, listagens/campanhas, atendimentos que em muitas agências se realizam sem ajuda de um sistema de senhas, reclamações de clientes pelos elevados tempos de espera, horas extraordinárias (muitas vezes não pagas) para conseguir dar resposta à enormidade de tarefas que lhes são impostas… claro está, acarretando também graves consequências na sua vida extralaboral.
- Porque queremos uma CGD Pública, Forte e sólida, ao serviço do país e das populações, conquistando novamente a maior quota de mercado invertendo esta trajetória que dia-a-dia tem degradado e destruído a imagem do Banco Público…
- Porque exigimos aumentos salariais que reflitam uma efetiva recuperação da brutal perda de poder de compra ocorrida nos últimos anos, à qual não podemos deixar de juntar os 4 anos de carreira congelados e apagados, ao contrário de toda a Função Pública e Sector Empresarial do Estado, que de uma ou de outra forma já reverteram essa questão, e ao contrário da restante Banca que não se viu confrontada com esta situação. Acresce que no período de 2011 a 2017 os trabalhadores e reformados da CGD não tiveram qualquer aumento salarial!
Afinal a apregoada necessidade de elevar salários em Portugal é para valer ou só dá jeito dizer?
A Administração do Banco Público, que é tutelado pelo Ministério das Finanças, tem de dar o exemplo até porque os lucros históricos, assim o permitem fazer, sem em nada pôr em causa a sustentabilidade e o dinheiro aos contribuintes devolver!
Contrariamente ao comunicado pela CGD, este adiantamento salarial é inédito na Empresa, tendo apenas sido comunicado ao STEC já com o processamento em marcha. Foi uma decisão que a Administração tomou unilateralmente, procedendo aos aumentos de tabela salarial e de cláusulas de expressão pecuniária sem o acordo do STEC, desrespeitando e ignorando o Sindicato, os Trabalhadores e a Contratação Coletiva! |
É IMPERATIVO DENUNCIAR JUNTO DO STEC, TODAS AS SITUAÇÕES ILEGAIS DE DESMOBILIZAÇÃO!
A Greve do próximo dia 1 de março, torna-se assim uma primeira manifestação de protesto de todos que, na CGD, querem inverter este caminho sem futuro, para quem aqui trabalha e tem uma carreira pela frente e para quem já trabalhou, para os clientes e população no geral. É importante defender uma CGD Pública e forte!
Pensa nisto! Pensa em ti, nos teus sonhos e no teu futuro!
Pensa na tua saúde, nos teus Serviços Sociais e na tua família!
Porque é tudo isto que está em causa e se o perderes… não há volta a dar!
1 DE MARÇO DE 2024, É DIA DE PROTESTO E DE LUTA!
1 DE MARÇO NA CGD, É DIA DE… GREVE!
1 DE MARÇO É DIA DE DIZER BASTA!
A Direção.