Conselho Nacional aprova Plano de Atividades e Orçamento para 2024 e Moção de apoio à Direção
Decorreu, no passado dia 10 de novembro, no Hotel Roma, em Lisboa, mais uma reunião do Conselho Nacional, a fim de discutir e votar o Plano de Atividades e Orçamento da Direção, para o ano de 2024.
O Presidente da MAG deu a palavra à Direção para apresentar o Plano de Atividades, tendo a Vice-Presidente, Joana Carvalho, usado da palavra para salientar que 2024 será o último ano do plano estratégico da Caixa, num momento em que a degradação das condições de trabalho é uma triste realidade, referindo as graves implicações na qualidade do atendimento e na imagem da Caixa, como banco público.
Intervieram ainda neste ponto da Ordem de Trabalhos, diversos membros da Direção, que explanaram, de forma detalhada, as propostas de cada pelouro, contidas no Plano de Atividades.
De seguida, Joana Friezas, na qualidade de membro da Direção, procedeu à apresentação do orçamento para 2024, explicando, pormenorizadamente, as diversas rubricas constantes no documento.
Foi aberto um período para intervenções dos membros do Conselho Nacional, em que foram solicitados alguns esclarecimentos e dadas sugestões para melhorar o Plano de Atividades, tornando-o mais abrangente e esclarecedor.
A Direção agradeceu os contributos dados pelos Conselheiros e respondeu às diversas questões colocadas, esclarecendo dúvidas e referindo que iria estudar as sugestões que foram dadas, no sentido de melhorar o próximo Plano de Atividades.
O Presidente da MAG colocou o Plano de Atividades e Orçamento para 2024 à votação, tendo o mesmo sido aprovado por unanimidade.
No período Fora da Ordem de Trabalhos, o Presidente da Direção, Pedro Messias, deu a conhecer algum trabalho desenvolvido pelo STEC, nomeadamente: as reuniões com os Grupos Parlamentares da Assembleia da República; a denúncia à comunicação social sobre as horas extraordinárias não pagas; as ações judiciais em curso, contra a CGD; a falta de respostas da Caixa à Carta Aberta, sobre a dignidade no trabalho; a falta de informação por parte da CGD quanto ao número de trabalhadores em outsourcing.
A Vice-Presidente Joana Carvalho, deu nota de todo o trabalho desenvolvido no âmbito da campanha “Pela Dignidade no Trabalho”, nomeadamente a manifestação do dia 12 de outubro junto à Sede da Caixa, com forte expressão, afirmando que os trabalhadores exigem uma resposta aos seus problemas e que, na ausência da mesma, será necessário um endurecimento das ações de luta.
Usaram da palavra diversos conselheiros, colocando questões relacionadas com trabalho suplementar não pago, endurecimento da luta por melhores condições de trabalho, promoções por mérito extraordinárias, trabalhadores em outsourcing, etc.
Foi ainda focada, por diversos conselheiros, a necessidade de endurecimento das ações de luta, nomeadamente o recurso à greve, como única forma de fazer valer as nossas posições e obrigar a Caixa a mudar as suas práticas inadmissíveis.
A Direção respondeu às questões colocadas referindo que, de facto, a greve pode ser um caminho, mas tem de ser bem planeada e ter a adesão da maioria dos trabalhadores para, assim, ter o efeito desejado.
Seguidamente a Direção apresentou à Mesa uma Moção que, depois de lida, foi posta à votação, na medida em que não houve pedidos de intervenção sobre a mesma. A referida Moção foi aprovada por unanimidade.
Não havendo mais assuntos a tratar, o Presidente da MAG deu por encerrada a reunião.
A referida Moção pode ser consultada AQUI.
A MAG.