Realizou-se em 30 de novembro, sob a coordenação do Ministério do Trabalho, mais uma reunião de negociações, entre o STEC e a CGD.
Face ao conteúdo da proposta aí apresentada pela CGD e que esta rotulou de “muito generosa”, o STEC…
recusou-a liminarmente!
Para a devida avaliação de todos, aqui deixamos a “generosa” proposta que a CGD apresentou:
– 10 euros para os níveis 1 a 4 inclusive;
– 0,45% para os níveis 5 e 6 inclusive;
– 0,40% para os níveis 7 a 13 inclusive;
– 0,30% a partir do nível 14;
– 0,40% para as cláusulas de expressão pecuniária com exceção das diuturnidades, para as quais, a CGD entende… nem sequer dever haver aumentos;
Como se compreende o STEC continua a considerar esta proposta insultuosa, face aos lucros apresentados pela CGD, ao esforço e sacrifício dos trabalhadores que lhes esteve por detrás, os dividendos entregues ao acionista estado, bem como aos níveis de inflação esperada para este ano (superior a 1%).
Ora, o aumento proposto de 10 €, além de parco, abrange cerca de 50 trabalhadores e para os restantes, mais de 6.000, a proposta da CGD ronda os 5€ de aumento.
No decurso da reunião, o STEC além de rejeitar frontalmente esta proposta da CGD, reafirmou que só está disponível para negociar, com um aumento mínimo, significativo e igual, até ao nível 11.
Entretanto e dado o atraso nas negociações e o facto de estarmos já em dezembro de 2021, o STEC manifestou a sua disponibilidade para negociar em simultâneo a tabela salarial de 2022.
Em resposta, o Grupo Negociador da CGD comprometeu-se a levar à Administração a posição do STEC e a marcar nova reunião a realizar na semana de 13 a 17 de dezembro.
Nesta situação e considerando o notório agravamento das condições de trabalho, nomeadamente nas Agências, mantém-se de pé a marcação de dois dias de greve, caso na próxima ronda negocial a CGD mantenha a posição irredutível e sobranceira que tem vindo a revelar.
A Direção