Ponto de situação das negociações STEC/CGD
Decorrida a 2ª reunião de negociação com a CGD, informamos que apesar de alguma abertura negocial da Empresa, não se registou qualquer evolução concreta, pelo que se mantêm as posições iniciais – STEC: 100 € de aumento mínimo e média ponderada de 8.3%, e a CGD: 50€ de aumento mínimo e média ponderada de 3%.
O poder de compra perdido pelos trabalhadores e reformados da CGD em 2022 e o valor da inflação que se registou nesse ano (7.8%), e que se prevê persistir em 2023 na ordem dos 6%, a par dos maiores lucros de sempre e de toda a Banca Nacional, que poderão atingir na CGD, os 1000 milhões de euros em 2022, carecem de aumentos salariais justos e que são comprovadamente comportáveis com a sustentabilidade financeira da Empresa, como o STEC demonstrou na sua fundamentação económica (ver AQUI).
As recentes afirmações do Presidente da Comissão Executiva, em Vila Nova de Gaia, de que “…as Empresas têm de pagar melhor às pessoas”, não podem deixar de ser cumpridas cá dentro, aqui está uma ótima oportunidade para a aplicação concreta daquilo que foi apregoado! Dizer que “as Empresas devem reter os seus talentos”, não condiz com aquilo a que se assiste dentro da CGD, com muitos trabalhadores, mais jovens e qualificados, a insistirem na adesão à Rescisão de Contrato por Mútuo Acordo, precisamente porque não têm perspetivas de carreira, nem ganham o suficiente para… constituir família e comprar casa! |
Embora não tenhamos chegado a um entendimento, continuamos em negociação, com reunião marcada já para a próxima semana. Informaremos sobre o decurso das negociações reiterando que é este o momento de a atual Administração da CGD, mostrar que está verdadeiramente ao lado daqueles que sempre fizeram e fazem da CGD o que ela é – O maior Banco em Portugal!
MANTÉM-TE ATENTO E INFORMADO!
JUNTOS SOMOS MAIS FORTES NA LUTA POR AUMENTOS SALARIAIS DIGNOS E JUSTOS!
A Direção
