À proposta de aumentos salariais para 2021 apresentada e já divulgada pelo STEC, a resposta da CGD até ao momento foi … NADA!
Na última negociação o STEC conseguiu uma tabela salarial para 2 anos (2019 e 2020) com aplicação dos aumentos logo em janeiro de 2020, tendo a Administração da CGD reconhecido a importância da negociação e aplicação dos aumentos salariais o mais cedo possível. No entanto, estamos em maio e … incompreensivelmente, aquilo que foi referenciado como uma prática a aplicar em negociações futuras parece já não fazer sentido no presente!
Recordamos a obrigatoriedade da negociação da Tabela Salarial ser anual e de como tão bem se sabe, a CGD ter apresentado lucros em 2020, mesmo sendo um ano atípico, na ordem dos 500 milhões de euros, fruto do empenho dos trabalhadores.
Mas afinal porque é que a CGD não se dignou a responder ao STEC?
Desculpando-se com o atual momento, com a mudança de administração e uma série de outras questões, a verdade é que para a CGD a revisão da tabela salarial é um assunto de menor importância.
A mensagem que fica para os trabalhadores é que o que importa é reduzir postos de trabalho, extinguir categorias, dar mais responsabilidades sem contrapartidas financeiras, fazer constantes ameaças, estabelecer objetivos irrealistas, desrespeitar o horário de trabalho, não pagar horas extraordinárias, retirar a IHT, assediar os trabalhadores.
Esta situação, que afronta a própria lei, é sem sombra de dúvida, uma provocação aos trabalhadores e reformados da CGD. Uma provocação que não se compreende, que não se aceita, que se repudia …mas que terá resposta.
O STEC já enviou uma carta ao Ministério de Trabalho a pedir a devida intervenção e da mesma foi dado conhecimento à CGD.
O Conselho Nacional do STEC reunirá no próximo dia 21 de maio, e tomará as decisões que esta atitude da gestão da CGD merece e exige. |
Não ficaremos por aqui! Cabe-nos a todos, unidos, lutar contra esta política de desrespeito e assédio sobre os trabalhadores, onde impera o medo e onde a valorização dos salários e da carreira não existe.
Os trabalhadores têm o direito de ser reconhecidos pelo seu trabalho e verem o seu salário atualizado! |
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A Direção
