A CGD já respondeu à proposta apresentada pelo STEC, desta vez cumprindo o prazo de resposta que a lei estabelece, embora com uma inaceitável contraproposta de 2,5% com um mínimo de 50€. Conjuntamente com a contraproposta de Revisão Salarial para 2023, a CGD manifesta ainda a intenção de rever algumas cláusulas do atual Acordo de Empresa.
Recorde-se que a proposta apresentada pelo STEC consistia num aumento mínimo de 100 Euros, com uma percentagem média de 8.3%. (ver aqui)
Tendo a CGD recusado o aumento salarial intercalar para 2022 proposto pelo STEC (ver aqui), esta resposta da CGD à proposta de aumentos para 2023 é naturalmente incompreensível e de uma enorme insensibilidade e desconsideração para com os trabalhadores face às evidências indesmentíveis – o aumento da inflação e do custo de vida que estamos a viver e os vultuosos e inéditos lucros que a CGD tem vindo a apresentar, que corresponderam a 692 milhões de euros nos nove primeiros meses de 2022 e que atingirão um valor recorde no final do ano.
Este processo negocial de aumentos salariais é absolutamente decisivo e urgente para repor o poder de compra que os trabalhadores e reformados da CGD perderam no ano transato e reintroduzir na Empresa um clima saudável de trabalho e motivação. |
O processo negocial entre as duas partes vai agora iniciar-se, o STEC irá dando as devidas informações quanto ao seu desenrolar e evolução e alerta desde já os sócios para a importância de o acompanharem atentamente.
Apesar deste desencontro de posições, o STEC, procurará, como sempre, chegar a um acordo justo que defenda os trabalhadores e reformados da CGD! |
A Direção